O governo central - que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central (BC) - registrou um superávit primário de R$ 9,134 bilhões em março. Em fevereiro, esse resultado positivo foi de R$ 2,465 bilhões. O resultado do mês passado ficou perto do teto das estimativas dos economistas, que esperavam saldo positivo de R$ 5,3 bilhões a R$ 9,3 bilhões. A mediana das previsões estava em R$ 7,7 bilhões. O superávit primário representa a economia para o pagamento dos juros da dívida pública.

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Em março, segundo nota divulgada na manhã de hoje, o Tesouro Nacional contribuiu com um superávit de R$ 12,280 bilhões. Já a Previdência Social teve um déficit de R$ 3,135 bilhões e o Banco Central um déficit de R$ 10,7 milhões.

No acumulado de janeiro a março, o governo central registrou um superávit primário de R$ 25,874 bilhões, o que corresponde a 2 77% do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro trimestre do ano passado, esse superávit foi de apenas R$ 8,134 bilhões (0,97% do PIB). No primeiro trimestre deste ano, o Tesouro Nacional contribuiu com R$ 35,530 bilhões para o superávit primário. Por outro lado, o resultado da Previdência Social foi negativo em R$ 9,473 bilhões e do BC, deficitário em R$ 182,9 milhões.

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Investimentos

Os investimentos do governo central totalizaram R$ 10,4 bilhões no primeiro trimestre de 2011, representando uma alta de 9% em relação ao mesmo período de 2010. Já os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somaram no período R$ 5,462 bilhões, com uma expansão de 35% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Os investimentos do PAC podem ser abatidos das despesas para cálculo do superávit primário.