As contas do governo central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) apresentaram, em janeiro, um superávit primário de R$ 14,097 bilhões. O resultado veio dentro das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado (R$ 11,3 bilhões a R$ 20,1 bilhões), mas abaixo da mediana, de R$ 15,10 bilhões.

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Apesar de o cenário de aumento de 23% das receitas, o superávit primário do governo central em janeiro deste ano foi menor em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do que o obtido em janeiro do ano passado (R$ 13,869 bilhões). Enquanto o superávit primário de janeiro deste ano foi equivalente a 4,53% do PIB, no mesmo mês de 2010 essa relação correspondia a 5,01% do PIB. O superávit primário representa a economia do governo para o pagamento dos juros da dívida pública.

Segundo dados divulgados nesta quinta pelo Tesouro Nacional, as despesas em janeiro tiveram um crescimento maior do que as receitas: 24%.

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No ano passado, quando o governo central fez um robusto superávit primário, as receitas apresentaram uma expansão de 17 6% em janeiro ante o mesmo mês de 2009. Em contrapartida, as despesas no mesmo período apresentaram expansão de apenas 2%.

Os dados divulgados hoje mostram que o Tesouro teve superávit primário de R$ 17,244 bilhões em janeiro, enquanto a Previdência apresentou déficit primário de R$ 3,021 bilhões e o Banco Central, déficit de R$ 124,7 milhões. Em janeiro de 2010, o superávit primário do Tesouro foi maior, somando R$ 17,585 bilhões.