O secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello.| Foto: Washington Costa/MF.
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O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a reforma da renda começará pelas regras destinadas à pessoa física. Ele destacou que a reforma será feita em etapas, com a apresentação de projetos de lei.

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"Não precisa enviar tudo junto. É diferente da reforma do consumo, que é uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição], e que tem que fazer tudo junto", disse Mello em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (6).

O presidente Lula (PT) prometeu isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. Hoje, a regra prevê isenção até dois salários mínimos (R$ 2.824).

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"Eu vou cumprir essa promessa. Em 2026, na hora que for mandado o Orçamento para o Congresso Nacional, estará lá a rubrica de que quem ganha até R$ 5 mil não pagará Imposto de Renda", afirmou Lula em entrevista à Rádio Difusora, de Goiânia (GO).

Além disso, o governo vai propor a aplicação do imposto mínimo global de 15% sobre os lucros de multinacionais e a taxação das big techs. Mello considera que o Brasil deve corrigir o modelo do imposto de renda antes de implementar a tributação dos super-ricos.

"O objetivo não é aumentar imposto é recompor o que está sendo perdido”, disse o secretário à Folha. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu no G20 a taxação dos super-ricos com imposto mínimo de 2%.

Mello ressaltou que será uma tributação sobre a renda, não sobre o patrimônio. "Tem bilionário que você pega a declaração de imposto de renda dele ele não tem renda. E, portanto, ele não paga imposto de renda. Ele aloca a renda que recebe em rendas isentas e não paga nada", afirmou o secretário.

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