O governo decidiu adotar o regime de concessão de serviços para reformar e ampliar a capacidade dos aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Viracopos (Campinas) e Brasília, afirmou nesta terça-feira o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci.

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"A presidenta (Dilma Rousseff) já definiu o critério de concessão de serviços para os terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília. Portanto, num curto espaço de tempo, nós vamos ter obras em regime de concessão em três dos principais aeroportos que necessitam de investimentos hoje", disse Palocci durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Os aeroportos são considerados uma questão essencial para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Brasil, e o ritmo das obras já foi criticado por autoridades do país e do exterior.

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De acordo com o ministro, o governo estuda ampliar a medida também para os aeroportos Galeão (Rio de Janeiro) e Confins (Minas Gerais), como forma de acelerar as obras necessárias.

"Portanto, cinco grandes aeroportos terão iniciativas em curto espaço de tempo, em regime de concessão", afirmou.

"Nós temos que combinar a urgência das obras com a necessidade de investimentos públicos e privados para que a gente possa dar resposta a essas questões no menor espaço de tempo possível."

Estudo divulgado este mês pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicou que nove dos 13 aeroportos que estão sendo modernizados para a Copa não ficariam prontos a tempo para o evento, o que foi rebatido pelo governo.

A presidente Dilma também falou em seu discurso na reunião do conselho sobre a melhoria da estrutura dos aeroportos no país para a Copa e os Jogos, lembrando que essa necessidade também é decorrente do aumento da demanda no setor.

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"O fato de resultar do crescimento da demanda do país exige não que estejam prontos para Copa ou para a Olimpíada, mas que eles estejam prontos para atender a imensa demanda da população brasileira com viagens de avião, devido à extraordinária melhoria de sua renda", afirmou.

Dilma reconheceu que os aeroportos são muito importantes para esses eventos esportivos, mas disse que o governo também está fazendo um planejamento pensando no médio e longo prazo.