Brasília O superávit do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em julho foi de R$ 5,052 bilhões, uma queda de 2,6% em relação ao resultado de junho (R$ 5,188 bilhões). Segundo o Tesouro Nacional, esse resultado está de acordo com o planejado do decreto de programação orçamentária.
O superávit do Tesouro foi de R$ 8,242 bilhões, que foi suficiente para cobrir o déficit da Previdência, de R$ 3,212 bilhões, e do Banco Central, de R$ 77,1 milhões.
As receitas totais somaram no mês passado R$ 50,850 bilhões, contra R$ 49,424 bilhões do mês anterior. Já a receita líquida de repasses a estados e municípios sofreu um acréscimo de R$ 3,4 bilhões e passou de R$ 39,7 bilhões para R$ 41,117 bilhões.
Do lado das despesas, o acréscimo foi praticamente o mesmo, R$ 3,5 bilhões, fruto do pagamento da primeira parcela do décimo-terceiro salário dos funcionários públicos do Executivo e do aumento dos gastos com o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Acumulado do ano
No acumulado do ano até julho, o resultado do governo central ficou positivo em R$ 47,695 bilhões equivalente a 3,35% do Produto Interno Bruto (PIB) com crescimento nominal de 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 41,501 bilhões).
No mesmo período do ano passado, o superávit primário que é o esforço para o pagamento de juros do governo central era equivalente a 3,19%.
O resultado registrado nos primeiros sete meses do ano é superior ao valor estipulado para a meta do segundo quadrimestre, que é de R$ 43,7 bilhões até agosto.
O Tesouro contribuiu para o resultado acumulado do ano com um superávit de R$ 72,070 bilhões. O déficit do BC foi de R$ 378,9 milhões e o da Previdência, de R$ 23,996 bilhões.