O governo editou a Medida Provisória 676 para elevar em 5 pontos a soma da fórmula para não incidência do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria incluída pelo Congresso Nacional no projeto de conversão da MP 664, vetada pela presidente Dilma Rousseff.

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Pela fórmula aprovada pelos parlamentares, o requerente da aposentadoria não sofreria incidência do fator previdenciário quando a soma mínima de idade/tempo de contribuição fosse de 95 anos para os homens e de 85 para as mulheres, sendo a contribuição mínima de 35 e 30 anos, respectivamente.

Dilma veta opção ao fator e propõe fórmula 85/95 com progressão anual

Novo cálculo para as aposentadorias será apresentado em MP. Centrais sindicais querem derrubar o veto, mas o presidente do Senado elogiou a decisão

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Segundo a MP, essa soma será acrescida de 1 ponto em 1o de janeiro de 2017, de 2019, de 2020, de 2021 e de 2022.

A edição da nova fórmula foi anunciada pelo governo na quarta-feira juntamente com o veto da presidente, mas sem detalhar a progressividade.

A mudança na fórmula da aplicação do fator previdenciário foi incluída, e aprovada, pelos parlamentares, contra a vontade do governo, na MP 664, que alterou regras de acesso a benefícios previdenciários, como a pensão por morte, parte das medidas do ajuste fiscal conduzido pela equipe econômica de Dilma.

Desde o início da semana, o governo já tentava preparar o terreno com parlamentares e sindicalistas. Na segunda-feira, chegou a se reunir com centrais sindicais, quando ministros argumentaram que a sanção da regra como aprovada pelo Congresso inviabilizaria a sustentabilidade do sistema previdenciário.

A conversa não convenceu os sindicalistas, que fizeram vigília em frente ao Palácio do Planalto contra o veto na terça-feira e avisaram que trabalhariam pela derrubada da decisão de Dilma no Congresso Nacional. Até mesmo alguns integrantes da base aliada simpatizavam com a manutenção integral da regra.

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Após o anúncio do veto, a Força Sindical anunciou que irá intensificar a mobilização e trabalhar “arduamente para derrubar o veto presidencial, que será apreciado em breve”.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou na terça-feira que a Casa poderá analisar o veto de Dilma em 14 de julho.