Brasília (AE) O governo elevou a meta de exportações neste ano de US$ 112 bilhões para US$ 117 bilhões. O aumento foi anunciado ontem pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan. Ele defende que, dado o maior volume de vendas ao exterior, é possível que o saldo comercial deste ano fique na casa dos US$ 42 bilhões. "Na tendência de hoje, é possível que o superávit se alargue. Algo como US$ 42 bilhões, dependendo do comportamento das importações nos próximos meses", disse o ministro, em entrevista concedida no Centro Cultural do Banco do Brasil, após participar de uma homenagem a pequenos e médios exportadores.
Furlan ponderou, no entanto, que um saldo comercial acima de US$ 40 bilhões é exagerado. "O Brasil não precisa de superávit desse tamanho", afirmou. "Temos de dar uma dinâmica consistente nos dois caminhos (exportação e importação)." Ele disse concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para quem o superávit acima de US$ 40 bilhões ao ano é excessivo.
O otimismo com relação às exportações é baseado, segundo Furlan, no crescimento da economia mundial, puxado pelos Estados Unidos, China e alguns países da Europa, e do bom desempenho das companhias exportadoras brasileiras. Ele lembrou que esse desempenho tem favorecido não só o Brasil, mas também outros países exportadores.
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