A ministra Miriam Belchior (Planejamento) afirmou na noite desta sexta-feira (19) que o governo federal "está chocado" com o erro cometido pelo IBGE no resultado da pesquisa da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013. Questionada sobre eventual demissão da presidente do instituto, Wasmália Bivar, Belchior preferiu não se posicionar. O IBGE é uma entidade vinculada ao Planejamento."O governo decidiu duas coisas: constituir uma comissão de especialistas independentes pra avaliar a consistência da Pnad.
Segundo, constituir uma comissão de sindicância pra encontrar as razões dos erros e eventualmente as responsabilidades funcionais porque isso aconteceu", disse a ministra. A lista de especialistas deve ser publicada na próxima semana. A sindicância, por sua vez, será formada por integrantes da Casa Civil, Ministério da Justiça e Controladoria-Geral da União.
A ministra contou que foi informada do erro na manhã desta quinta-feira (19) e apontou possibilidade de impacto em momento de eleições. "Num momento eleitoral, qualquer coisa é usada politicamente."
Belchior negou que ajuste fiscal venha comprometendo a qualidade das pesquisas do IBGE. "O quadro de funcionários do IBGE cresceu 6%. Neste ano nós liberamos 660 novos servidores para o IBGE, exatamente para dar as condições para o IBGE seguir fazendo suas pesquisas."
A ministra afirmou que houve uma "falta de cuidado para quem faz estatística em qualquer lugar". "Lamentavelmente, um procedimento básico, que é de checagem e rechecagem, não funcionou no caso da Pnad. É uma coisa muito simples que, acredito, não dependa de recurso orçamentário e de pessoal."
- BC ofertará até R$ 5 bi em operação compromissada
- IBGE corrige Pnad e diz que desigualdade caiu em 2013
- Bolsa tem baixa de 1% com incerteza política, mas fecha semana no azul
- Dólar renova máxima em 7 meses, mas perde força e fecha em alta de 0,33%
- Alibaba brilha em Wall Street e bate recorde em estreia na bolsa americana
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast