O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quarta-feira uma série de medidas para sustentar o crescimento da economia brasileira, depois de afirmar que o país deve ter crescido 2 por cento no terceiro trimestre.
Entre as medidas estão o aporte de 80 bilhões de reais para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2010 e a prorrogação da linha de financiamento do BNDES para aquisição de bens de capital, exportação e inovação tecnológica com taxa equalizada pela União.
Além disso, o governo vai prorrogar até fim de junho do ano que vem a desoneração sobre itens de bens de capital e autorizará a criação de Letras Financeiras, como debêntures, para bancos privados.
As medidas foram anunciadas na última reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em que Mantega estimou crescimento de 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre e uma expansão anualizada de 8 por cento também no último trimestre do ano.
Os dados oficiais sobre o PIB de julho a setembro serão divulgados na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o ministro, entre 2010 e 2014 o Brasil terá crescimento médio anual de 5 por cento ou mais e no ano que vem os investimentos devem aumentar 15 por cento. Nesse contexto, Mantega avaliou que o mercado de capitais será "muito importante" para financiar parte dos investimentos no país.
"Há uma mudança qualitativa no país que nos leva a um padrão mais avançado de desenvolvimento que deverá se consolidar nesse próximo ciclo... esse novo ciclo será impulsionado pela demanda doméstica", disse.
O ministro previu ainda que a massa salarial deve se expandir 6 por cento em 2010, depois de expansão de 4 por cento neste ano.
"O crédito retomou sua expansão, talvez não na mesma escala que vimos em 2008, porém voltamos ao padrão de financiamento antes da crise.. ainda temos um espaço para crescer, principalmente crédito para investimento e crédito para pequenas empresas", acrescentou.
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