Petrobras é condenada a pagar mais de R$ 1,4 bi por derramamento de óleo

Mais de 13 anos depois de um derramamento de 4 milhões de litros de óleo cru nos rios Barigui e Iguaçu, em Araucária, a Petrobras foi condenada a pagar uma multa de mais de R$ 1,4 bilhões e recuperar a área

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O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse nesta terça-feira (13) que o preço da gasolina está defasado e que o governo examina o pedido da Petrobras para realizar um novo reajuste no preço do combustível.

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"A Petrobras esta reivindicando elevação dos seus preços, até porque eles estão muito defasados. Eles não têm realizado aumentos regulares de preço, mas episódicos", disse o ministro.

Segundo ele, "é preciso examinar" o pedido da empresa, o que já está sendo feito pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho de Administração da Petrobras e pelo próprio Ministério de Minas e Energia.

Ainda segundo Lobão, "nenhum aumento de preço é bom", por isso, ainda não foi confirmada que será atendida a reivindicação. "Estamos examinando", completou.

Lobão diz que pedido para aumento da gasolina é antigo

Edison Lobão também disse que o pedido de aumento no preço dos combustíveis feito pela Petrobras é recorrente, mas que o governo reconhece a defasagem. "Há muito tempo não tem havido aumento de preço, mas isso não significa que vamos acatar o pedido", afirmou Lobão, ressaltando que o governo está analisando o pedido.

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Quanto à CPI para investigar contratos da Petrobras, o ministro disse que cabe ao Congresso decidir. "O Congresso Nacional é autônomo e não cabe a um ministro de Estado opinar".

O ministro descartou o envolvimento do PMDB em esquema de corrupção na petroleira que teria beneficiado o partido e ajudado a campanha da presidente Dilma. A revelação foi feita ex-diretor da Petrobras João Augusto Henriques publicada na revista "Época" foi desmentida.