Barreira de caminhoneiros na BR-116, em Campina Grande do Sul: ordem judicial determinou o fim dos bloqueios em estradas da Grande Curitiba.| Foto: Fotos: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná

culpa de produtores rurais

A paralisação de caminhoneiros que bloqueia estradas em todo o país partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho. “Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais. Eles pediram o apoio de caminhoneiros de diversos sindicatos filiados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro. Pela primeira vez, porém, não fomos nós que demos a orientação para parar as estradas”, afirmou. Segundo Botelho, os grandes produtores controlam uma frota de 6 a 7 mil caminhões. “Em plena colheita, eles venderam a safra por um preço ao exterior que não levou em conta a alta do diesel, que pesa nos custos”, acusou.

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culpa de produtores rurais

A paralisação de caminhoneiros que bloqueia estradas em todo o país partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho. “Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais. Eles pediram o apoio de caminhoneiros de diversos sindicatos filiados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro. Pela primeira vez, porém, não fomos nós que demos a orientação para parar as estradas”, afirmou. Segundo Botelho, os grandes produtores controlam uma frota de 6 a 7 mil caminhões. “Em plena colheita, eles venderam a safra por um preço ao exterior que não levou em conta a alta do diesel, que pesa nos custos”, acusou.

culpa de produtores rurais

A paralisação de caminhoneiros que bloqueia estradas em todo o país partiu de produtores agrícolas, segundo o presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro, Nélio Botelho. “Essas manifestações foram organizadas por produtores rurais. Eles pediram o apoio de caminhoneiros de diversos sindicatos filiados ao Movimento União Brasil Caminhoneiro. Pela primeira vez, porém, não fomos nós que demos a orientação para parar as estradas”, afirmou. Segundo Botelho, os grandes produtores controlam uma frota de 6 a 7 mil caminhões. “Em plena colheita, eles venderam a safra por um preço ao exterior que não levou em conta a alta do diesel, que pesa nos custos”, acusou.

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Após um dia de negociações, o governo federal ofereceu ontem ao movimento de caminhoneiros um pacote de medidas para que eles acabem com os bloqueios nas estradas. Porém, não cedeu na principal reivindicação dos grevistas: a redução do preço do óleo diesel.

Composto de quatro pontos principais, o pacote negociado pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, sob a chancela da presidente Dilma Rousseff, responde a parte das reivindicações dos motoristas.

O primeiro ponto é a sanção integral da Lei dos Caminhoneiros, que prevê uma série de benefícios para a classe. Dilma tem até o dia 13 de março para sancioná-la.

O segundo é a suspensão, por um ano, dos pagamentos de empréstimos feitos pelo BNDES a motoristas para a aquisição de caminhões. A proposta vale para duas linhas de crédito – Finame e ProCaminhoneiro.

O terceiro ponto é o compromisso de que empresas e caminhoneiros criarão uma tabela referencial de fretes, o que pode levar a preços mínimos dos fretes. A queda nos valores dos fretes é um dos motivos das paralisações.

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A quarta proposta é o estabelecimento de uma mesa permanente de negociações entre motoristas e representantes empresariais.

Além disso, de acordo com Rosseto, a Petrobras informou que nos próximos seis meses não ocorrerá reajuste do preço do diesel.

O pacote foi fechado após uma reunião tensa entre governo, empresas e trabalhadores na tarde de ontem, no Ministério dos Transportes.

Questionado se o governo deu um prazo para os motoristas encerrarem a greve, Rossetto disse apenas que o governo quer o fim das paralisações o mais rápido possível.

Revolta

Segundo apurou a reportagem, parte das lideranças se recusou a encerrar a greve sem que houvesse o anúncio da redução do preço do diesel. Líder do Comando Nacional dos Transportes, o caminhoneiro Ivar Schmidt não foi autorizado a entrar na reunião com os ministros. Após o veto, recorreu a um encontro com Rossetto no Planalto. “O ministro nem pegou na minha mão”, reclamou.

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Schmidt considerou as medidas “sem peso” para debelar a greve. O caminhoneiro de Santa Catarina, radicado no Rio Grande do Norte, é um dos organizadores do movimento. Ele e outros cem líderes articulam a manutenção da greve por meio de um grupo do WhatsApp. “As medidas do governo não atendem o movimento. A paralisação continua”, disse.

BR-116

Ontem, os protestos entraram em seu oitavo dia com bloqueios em mais de 90 pontos de rodovias federais de 12 estados.

À tarde, a BR-116, principal ligação de São Paulo com o Sul do país, foi bloqueada nos dois sentidos, no km 67, em Campina Grande do Sul. No início da noite, a fila de caminhões era de dez quilômetros no sentido de Curitiba e de oito quilômetros em direção a São Paulo.