O Ministério da Fazenda informou nesta quarta-feira (13) que a segunda rodada de crédito às distribuidoras de energia, de R$ 6,58 bilhões, foi fechada nesta terça (12), com a presença de 13 bancos.

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As instituições que participarão dessa segunda rodada são: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual, Citibank, J.P. Morgan, Credit Suisse, Bank of America, BRB, Banrisul, além do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Dos bancos que participaram da primeira operação de empréstimo, apenas Merrill Lynch não entrou na segunda rodada. Os novatos são BRB (Banco de Brasília, cujo maior acionista é o Governo do Distrito Federal), Banrisul (banco estatal do Rio Grande do Sul) e o BNDES.

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O custo da segunda operação terá taxas de juros maiores que a primeira -2,35% de juros mais taxa de CDI, custo que será repassado para o consumidor como encargos na conta de luz.

O primeiro financiamento, que colocou à disposição das distribuidoras R$ 11,2 bilhões, contou com uma taxa de CDI mais 1,9%.

Esses financiamentos dos bancos são intermediados pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). O dinheiro da segunda rodada estará disponível a partir do dia 19 de agosto.

O empréstimo tem carência até outubro de 2015. As distribuidoras terão de pagar de novembro de 2015 a novembro de 2017.

Nos dois empréstimos, que somam R$ 17,78 bilhões, a participação dos bancos públicos federais -Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- alcança 52,58%, informou a Fazenda.

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O BNDES, que entraria com R$ 3 bilhões, teve a sua participação reduzida para R$ 2,7 bilhões.

Como na primeira rodada do empréstimo, as garantias são os encargos cobrados pelas distribuidoras.

Não estão previstas novas operações de crédito para o setor elétrico, reforçou o ministério, em nota.