Brasília O pagamento de juros no ano já ultrapassou os R$ 100 bilhões. Entre janeiro e agosto, o setor público consolidado (União, estados, municípios e estatais) gastou R$ 103,889 bilhões com essa despesa.
O valor representa uma queda de 6,12% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o Produto Interno Bruto (PIB), a relação caiu de 7,36% para 6,29%. A redução deve-se, principalmente, à redução da Selic, já que os juros que incidem sobre a dívida estão menores.
Para o pagamento desses juros, o governo fez um superávit primário (receitas menos despesas, excluindo gastos com juros) de R$ 87,669 bilhões, um crescimento de 15,4% sobre o mesmo período do ano passado (R$ 75,951 bilhões). Em relação ao PIB, a economia passou de 5,05% para 5,31%.
A meta de superávit para o ano é de R$ 95,89 bilhões. No acumulado nos 12 meses encerrados em junho, a economia está em R$ 101,861 bilhões, o equivalente a 4,12% do PIB, uma queda em relação ao mês anterior, quando estava em 4,35%.
Apesar do crescimento dessa economia, o esforço para o pagamento de juros não foi suficiente e nos primeiros oito primeiros meses do ano o setor público registrou um déficit nominal (receitas menos despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 16,221 bilhões, o equivalente 0,90% do PIB do período, contra 2,31% do mesmo período do ano passado. Em 12 meses, o déficit nominal está em 2,08%.
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