O novo governo húngaro tentou acalmar os mercados financeiros neste sábado (5), com uma promessa de manter sua meta de déficit fiscal para 2010. O governo do primeiro-ministro Viktor Orban também assegurou que o país não corre risco de um calote na dívida externa e que manterá seu compromisso de eventualmente adotar o euro.
"A meta de déficit fiscal não poderá ser mantida sem uma ação imediata. Queremos alcançar a meta de déficit", explicou Mihaly Varga, chefe do comitê formado para investigar a real situação da economia. O gabinete foi convocado para uma reunião extraordinária de três dias. Segundo Varga, o governo apoia a proposta de, "na situação atual da economia mundial, visar o menor déficit fiscal possível".
Antes disso, o novo governo de centro-direita havia alertado que o déficit de 2010 poderia ser muito superior à meta acordada com o FMI e a União Europeia, de 3,8%.
Na sexta-feira, o euro caiu a seu nível mais baixo frente ao dólar em quatro anos, motivado por preocupações de que a Hungria será o próximo país europeu a passar por uma crise de endividamento, juntamente com outros países da região com problemas fiscais, como Espanha e Portugal. As informações são da Dow Jones.
-
Parceria de Bolsonaro e Milei mostra força e diferenças da direita na América Latina
-
Homem absolvido pelo STF por portar maconha deverá voltar à prisão
-
Putin quer explorar lítio e concluir instalação de um centro de pesquisa nuclear na Bolívia
-
Governo do Paraná enviou vídeo contrário à greve dos professores para 2,1 milhões de contatos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião