O governo federal lança na próxima terça-feira (11) o Plano Nacional de Energia Elétrica, com a previsão de novos empreendimentos a serem contratados até 2018. A cúpula do setor elétrico ainda trabalha nos números finais do plano, cujo anúncio, previsto para ocorrer no Palácio do Planalto, deverá seguir o modelo do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2), lançado no início de junho.
O plano foi previsto inicialmente para ser anunciado em 7 de agosto, como parte da agenda positiva que o Palácio do Planalto vem adotando para tentar elevar os índices de popularidade do governo. Na mesma linha, já foram lançados o próprio PIL 2, o Plano Safra e, ontem, a presidente Dilma Rousseff prometeu para setembro o lançamento da terceira fase do programa Minha Casa Minha Vida.
O plano deverá trazer de forma consolidada as perspectivas de ampliação do parque gerador brasileiro indicadas periodicamente pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O anúncio deverá ressaltar, ainda, o caráter majoritariamente renovável da matriz elétrica brasileira e a intenção do governo de mantê-la nessa condição.
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O anúncio também deverá ser usado pela equipe econômica como ponto de partida para atrair novos investidores para o setor elétrico, abalado com a situação atual das grandes empreiteiras nacionais e atingido pelas denúncias da Operação Lava-Jato, que levou à renúncia e ao afastamento de executivos do grupo Eletrobras.
Ontem, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou que o governo desligará no sábado 21 usinas termelétricas de maior custo, diante do cenário de chuvas mais favorável aos reservatórios das hidrelétricas e por conta da revisão da expectativa da evolução da demanda, diante da crise econômica.
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