O governo teria chegado a um consenso a respeito do valor do barril da cessão onerosa para a Petrobras, que deve ficar em US$ 8,50, a menos que haja argumentações extraordinárias neste fim de semana. O valor está exatamente no meio, entre o mínimo e o máximo sugerido nos laudos das consultorias contratadas pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobras para avaliar a área de Franco, que será cedida pela União à estatal dentro de seu processo de capitalização.
A estratégia oficial é negar os dados, para coibir especulações. O presidente Lula e os ministros Erenice Guerra, da Casa Civil, e Márcio Zimmerman, de Minas e Energia, reiteraram ontem que ainda faltam detalhes. "É segredo de Estado. Ainda tem uma fase de discussão técnica", informou Lula, para, depois, reafirmar que o tema não pode ser objeto de especulação.
"Ainda estamos na fase de aprofundar as avaliações técnicas para levar ao presidente subsídios firmes para ele bater o martelo. Não temos definição técnica suficiente para ele decidir", disse Erenice. "Se tivermos condições e dados para fechar na segunda-feira, fechamos. Se não, não fechamos", completou.
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