• Carregando...

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde determinou o recolhimento de dois lotes do teste rápido para detectar HIV produzido pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). A suspensão do uso do material, informada pela Agência Aids, foi determinada depois de relatos de testes falso-positivos (o exame indicava a contaminação pelo HIV, mas na verdade, o paciente estava livre da infecção).

O departamento garantiu que nenhum paciente recebeu a informação incorreta sobre seu estado sorológico. Isso porque as amostras retiradas do paciente são examinadas simultaneamente por dois kits de diferentes fornecedores. Todas as vezes em que há resultado discordante, o paciente é encaminhado para fazer o exame de sangue.

Juntos, os lotes são suficientes para realizar 491 mil testes. O primeiro deles já havia sido totalmente distribuído para Estados. O segundo, a distribuição foi parcial. Até agora, foram relatados 14 testes falso positivos, o equivalente a 0,006% do total. Irregularidades foram encontradas apenas em um dos lotes.

Mas, pelo fato de os dois lotes usarem o mesmo reagente, a opção foi retirar todo o produto do mercado. Esta é a primeira vez em que o governo determina a retirada de testes rápidos do Brasil. Em 2010, foram feitos 1,68 milhão desse tipo de exame. O Brasil tem dois fornecedores do produto: Fiocruz e UFES. O laboratório iniciou a reposição do produto dia 7 de abril.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]