O governo avalia que o aumento de consumo nos últimos meses não está provocando inflação e estuda a possibilidade de manter os estímulos à construção civil, afirmou o ministro do Planejamento Paulo Bernardo.
Em 30 de março do ano passado, o governo reduziu as alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para 30 itens de material de construção, com queda de 6% a 7% no preço final dos produtos. A medida, que inicialmente deveria durar três meses, foi prorrogada até 30 de junho do próximo ano. Bernardo informou que, no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 30 milhões de pessoas passaram a consumir mais, o que, ao contrário, não gerou inflação e sim maior investimento no País.
Sem arriscar prever a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne hoje e amanhã para definir a nova Selic (a taxa básica de juros da economia), atualmente em 8,75% ao ano, Bernardo concorda com a atuação preventiva do Banco Central, mas não com o ritmo "das especulações do mercado". "O BC sempre procura agir preventivamente. E tem sido bem-sucedido. A inflação de 2009 foi de 4,31%.
Bernardo garantiu que, além do controle da inflação, também será cumprida a meta de superávit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e, se possível, sem utilizar os mecanismos de redução do esforço fiscal. "Na largada, estamos fazendo as contas sem esses mecanismos." Ele relatou que "dia desses" conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que concordou com a tese de adotar uma gestão "dura" do orçamento para cumprir os 3,3% do PIB.
Essa "gestão dura", segundo Bernardo, não afeta os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A programação do governo é inaugurar essas obras no período eleitoral.
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