Assim como fez na crise de 2009, o governo criará uma linha de crédito especial do BNDES para financiar investimentos nos Estados. O anúncio está previsto para ser feito na próxima sexta-feira, durante reunião da presidente Dilma Rousseff com governadores. Os detalhes da nova linha ainda estão sendo fechados no Ministério da Fazenda, mas o valor deve girar em torno de R$ 10 bilhões, segundo fonte do governo.
Os Estados terão de apresentar projetos de investimento para análise do BNDES ao se candidatarem ao crédito. Antes de entrar em operação, o Conselho Monetário Nacional (CMN) também terá de regulamentar as condições da linha, como o limite individual de cada Estado.
Essa fórmula já foi usada na crise de 2009, quando foi criado o Programa Emergencial de Financiamento com o objetivo de ajudar os governos dos Estados e do Distrito Federal a manter ou ampliar os investimentos por meio de empréstimos do BNDES com juros subsidiados. A linha contava com R$ 10 bilhões, dos quais quase R$ 9,5 bilhões tinham sido liberados até o início deste ano. O CMN chegou a postergar de dezembro de 2011 para o final deste ano a autorização para a contratação pelos governos regionais dos R$ 500 milhões que restavam.
A nova ofensiva é mais uma ação do governo para tentar acelerar os investimentos no País. O Ministério da Fazenda já anunciou um novo aporte do Tesouro no valor de R$ 45 bilhões no BNDES, dos quais R$ 10 bilhões devem ser liberados ainda em junho.
O Banco do Brasil também entrou no esforço do governo para alavancar investimentos nos Estados. A instituição informou na terça-feira que criou uma linha de crédito que poderá chegar a R$ 39 bilhões. O Rio de Janeiro será o primeiro estado contemplado, com um valor de R$ 3,6 bilhões.
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