O governo federal decidiu que irá trocar 10 milhões de geladeiras antigas, fabricadas antes de 2001, ainda em uso no Brasil, nos próximos 10 anos.
O programa, que ainda não tem data para ser lançado oficialmente, foi discutido na noite da quarta-feira (4) no Palácio do Planalto por oito ministros e foi aceito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Falta, no entanto, o principal: a definição das fontes de financiamento.
Por enquanto, o governo tem recursos garantidos para a troca - ou compra, no caso de famílias que ainda não tenham geladeiras - de 150 mil eletrodomésticos para a população de baixíssima renda.
A verba viria do Fundo de Eficiência Energética (FEE), equivalente a 0,5% da conta de luz, uma taxa que já é descontada atualmente. O dinheiro é administrado pelas concessionárias de energia elétrica para uso em programas similares, mas pouco aplicado.
De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, falta definir o valor e a forma de financiamento para as famílias - tanto para diminuir os juros hoje pagos em parcelamentos em lojas quanto para uma recompra das geladeiras antigas, para que não sejam revendidas.
Minc chegou a dizer, a título de exemplo, que o juro dos empréstimos para a compra das aparelhos novos poderia cair para perto de 1%.Também é necessário definir um subsídio para as empresas que terão que fazer a reciclagem dos eletrodomésticos.
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