O governo prevê um rombo de R$ 43,7 bilhões nas contas da previdência em 2015, montante que corresponde a 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse valor leva em conta o pagamento de R$ 436,3 bilhões com benefícios e receitas de R$ 392,6 bilhões. Para 2014, o governo manteve a previsão otimista de um déficit de R$ 40,1 bilhões (0,85% do PIB), valor é bastante inferior ao resultado negativo de R$ 49,9 bilhões em 2013.
Para a dívida líquida o governo previu que será de 32,9% do PIB, ante uma previsão anterior de 33%. Para este ano, a previsão de dívida líquida, que era de 33,6% do PIB, foi mantida no mesmo patamar. O governo federal prevê um aumento da dívida pública bruta em 2014. Segundo o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2015 a dívida pública bruta chegará a 57,7% do PIB ao final de 2014, patamar superior aos 56, 7% do PIB registrados em 2013. Para 2015, a previsão é de que a dívida bruta do setor público cairá a 56,4% do PIB.
Ministérios
Os ministérios do governo de Dilma Rousseff que terão o maior aumento na previsão de despesas para o ano de 2015, segundo o projeto de orçamento divulgado nesta quinta-feira (28), são os da Saúde, Educação e Cidades. A pasta da Saúde terá R$ 91,4 bilhões para gastar no ano que vem, uma alta de R$ 8,2 bilhões em relação a este ano. O ministério da Educação poderá gastar R$ 46, 7 bilhões em 2015, uma alta de R$ 4,4 bilhões ante 2014. A pasta das Cidades terá um orçamento de R$ 26,3 bilhões no ano que vem, uma elevação de R$ 3,4 bilhões em relação a 2014.
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