O governo decidiu dar seguimento ao processo de licitações para exploração de petróleo apenas com áreas em terra. De acordo com decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), as licitações para áreas localizadas no mar só serão retomadas depois da definição do novo marco legal que irá regulamentar a exploração dos blocos no pré-sal. "Houve essa preocupação de não fazer absolutamente nada no mar. Há o interesse de defender o pré-sal e as áreas adjacentes", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão.

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Ele ressaltou, no entanto, que, mesmo que não houvesse essa preocupação as empresas já não teriam como fazer a exploração no mar, porque existem muitas áreas já concedidas e o mercado está aquecido. "[As empresas] já não estão explorando os blocos que ganharam no passado recente", disse.

A primeira licitação deverá acontecer no dia 2 de dezembro, na qual serão leiloados 19 campos que já haviam sido leiloados antes, na terceira rodada, em junho de 2001. Estão localizados no Recôncavo Baiano e são classificados como "marginais" – com reservas conhecidas, mas com pequeno volume. Os vencedores da licitação de 2001 iniciaram a produção, suspenderam por falta de interesse e devolveram os campos.

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No dia 18 de dezembro, deverá ser feita a décima rodada, com 171 blocos de exploração de áreas chamadas "maduras" (estratégia de produção estabelecida e produção em fase de declínio) e de "nova fronteira do conhecimento". O foco da licitação é produção de gás.