O governo brasileiro estabeleceu como meta elevar os investimentos para o equivalente a 22,4% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. No ano passado, os investimentos corresponderam a 18,4%. Ao mesmo tempo, o governo que ampliar a participação do País no comércio internacional de 1,36%, em 2010 para 1,60%, em 2014. As metas estão incluídas na política industrial, tecnológica e de comércio Exterior, batizada de Brasil Maior, anunciada na semana passada.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, explicou na ocasião que as chamadas "macrometas" da política industrial só seriam divulgadas após a aprovação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), formado por 13 ministros, o presidente do BNDES e 14 representantes do setor produtivo e dos trabalhadores, que fará o acompanhamento das medidas. O CNDI ainda não se reuniu.
No entanto, as metas foram publicadas na cartilha do Brasil Maior divulgada no site oficial da política industrial. Ao todo, são 10 macrometas. Apesar de as medidas ligadas ao setor de telecomunicações não terem sido anunciadas junto com a política industrial, um dos objetivos é ampliar o número de domicílios urbanos com acesso à banda larga (meta PNBL) de13,8 milhões de domicílios, em 2010, para 40 milhões de domicílios em 2014.
Uma outra meta prevê a redução do consumo de energia por unidade do PIB industrial (consumo de energia em tonelada equivalente de petróleo - tep). O plano prevê ainda a elevação dos gastos em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) de 0,59% do PIB, em 2010, para 0,90% do PIB, em 2014. Também deve aumentar a qualificação de recursos humanos, passando de 53,7% para 65% até 2014 o porcentual dos trabalhadores da indústria com pelo menos nível médio.
Outra meta é a ampliação do valor agregado nacional (medido pelo valor da transformação industrial -VTI e valor Bruto da Produção -VBP) de 44,3% em 2009 para 45,3%, em 2014. O governo ainda quer passar de 30,1% para 31,5%, no mesmo período, o porcentual da indústria intensiva em conhecimento.
Para a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), o governo estabeleceu como meta ampliar em 50 o número de empresas inovadoras, passando de 37,1 mil, em 2008, para 58,0 mil, em 2014. O plano ainda quer elevar a participação nacional nos mercados de tecnologias, bens e serviços para energias de 64%, em 2009, para 66% em 2014.
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