A equipe econômica reduziu para 3% a previsão oficial de crescimento da economia brasileira para 2012. O número consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Planejamento. Lançado a cada dois meses, o documento contém projeções para a economia e estimativas de gastos do governo com base nas receitas e na meta fiscal.
No relatório anterior, apresentado no fim de março, o governo previa expansão de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB). O relatório manteve em 4,7% a projeção de inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. Embora o Planejamento seja o responsável pela divulgação do documento, as estimativas para a economia são feitas pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
As estimativas são mais otimistas que a do Banco Central. No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho, a autoridade monetária projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá apenas 2,5% em 2012. Em relação ao IPCA, o Banco Central também prevê que a inflação oficial encerrará o ano em 4,7%.
Por causa da depreciação do real nos últimos meses, o documento também trouxe ajustes em relação às estimativas para o câmbio. De acordo com o relatório, o dólar fechará o ano em R$ 1,95, ante R$ 1,76 projetados anteriormente. A inflação pelo IGP-DI, índice da Fundação Getulio Vargas influenciado por preços no atacado e pelo câmbio, atingirá 6,19%, ante 4,9% previstos no documento anterior.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast