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O governo condicionou o empréstimo de R$ 497 milhões para Volkswagen às negociações com os trabalhadores. A informação é do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que discutiu nesta segunda-feira a situação da montadora com dirigentes da Volks, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o presidente do BNDES, Demian Fioca.

- Enquanto não for consolidado o acordo (com os funcionários), o BNDES vai suspender e aguardar. Queremos um acordo que não interfira nas negociações, mas sim um acordo que seja bom para as duas partes, principalmente, para o Brasil. A Volks já nos disse que não pretende fechar as três unidades do país – disse Marinho.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou que não vai liberar o financiamento já aprovado para Volkswagen até que a montadora finalize a negociação com empregados sobre um plano de reestruturação.

Na semana passada, a Volkswagen do Brasil disse que poderia fechar a unidade de Anchieta, em São Bernardo do Campo, sua mais antiga fábrica no país, caso as negociações com funcionários no processo de reestruturação não evoluam.

Marinho, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) e o presidente do BNDES, Demian Fiocca, estiveram reunidos com representantes da Volkswagen para tratar do assunto.

De acordo com o presidente do BNDES, quando o financiamento à montadora foi aprovado, o banco de fomento não sabia da possibilidade de fechamento de uma fábrica no país.

- Vamos ver o impacto das negociações (com os trabalhadores) na estratégia de investimento - disse Fiocca.

A Volkswagen anunciou uma reestruturação no início de maio, alegando perdas com as exportações decorrentes do câmbio valorizado.

Mesmo diante da ameaça da montadora, os trabalhadores rejeitaram a proposta de acordo com a montadora.

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