Senadores da base aliada se articulam, nesta quarta-feira (8), para adiar a votação da medida provisória que mantém a política de valorização do salário mínimo até 2019.

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A proposta também estende a fórmula de cálculo para todos os benefícios da Previdência Social superiores ao mínimo, o que tem um impacto potencial de R$ 9 bilhões ao ano nas despesas, segundo o governo.

O texto foi aprovado no mês passado pela Câmara dos Deputados, que incluiu o benefício também aos aposentados. Se aprovado pelo Senado, segue para sanção da presidente.

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Os congressistas, no entanto, querem evitar o desgaste com os aposentados: desde a aprovação pelos deputados, grupos foram ao Senado pressionar pela manutenção do texto.

Vai e volta

A estratégia, então, é fazer alguma mudança de pouco impacto no texto para forçar o retorno à Câmara – e de lá, o texto segue obrigatoriamente para sanção do Executivo.

“Quem pariu Matheus que o embale”, disse um senador da base aliada. A expectativa é que seja votado nesta quarta (8) apenas outra medida provisória, referente a emplacamento de máquinas agrícolas.