Ao final do primeiro dia de manifestação dos caminhoneiros, que o governo classificou como de baixa adesão, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou a aplicação de multa de R$ 1.915 para quem estiver obstruindo qualquer estrada no país. “Não podemos admitir que um movimento político, sem nenhum viés de reivindicação corporativa, possa trazer prejuízos para sociedade, impedindo o direito de ir e vir da população ou dos caminhoneiros que querem trabalhar”, desabafou.
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A presidente Dilma Rousseff foi informada ao longo do dia da mobilização. O governo avisou que vai “agir com rigor” e está se preparando para obter liminares na Justiça, como fez na greve de fevereiro e março, com objetivo de garantir a atuação da Polícia Rodoviária Federal na desobstrução das estradas. O temor do governo é que, se houver adesão da categoria, ocorra desabastecimento de produtos em diversos pontos do país.
Outro receio é que esse protesto nas estradas se mantenha de alguma forma até o final de semana e seja engrossado com a manifestação pró-impeachment que está marcada para o próximo domingo (15), feriado de proclamação da República, em Brasília, e em outras cidades. Até agora, a avaliação do Planalto é que até mesmo este movimento não está encontrando eco nem nas redes sociais.
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