Respire fundo antes de entrar no clima de Halo: Reach (Microsoft, R$ 180), que é o último título e introduz a consagrada série de ficção-científica que conquistou legiões pelo mundo. Prepare-se para explorar a imensidão do planeta Reach na pele do soldado Noble 6, novato do Noble Team.
De cara, o jogo é bastante esclarecedor tanto para os gamers hardcore quanto para quem ainda não sentiu na pele a fúria dos Covenants, seres com a missão de pulverizar a vida humana da face de Reach. Para suportar o peso dessa batalha, características inéditas de personalização de armadura foram incorporadas à temática do game, desde a escolha do sexo do jogador até itens como capacete e ombreiras de proteção.
As diferentes opções multiplayer alongam muito a vida útil do jogo. Destaque para o popular modo Firefight, onde é possível personalizar praticamente tudo, além do conhecido modo Forge, recurso bem elaborado para criação de fases.
O novo motor gráfico do jogo é uma clara evolução em relação aos capítulos anteriores da série. Recursos de compensação de textura com anti-alising funcionam muito bem para criar um universo detalhado de cores intensas e vibrantes, como uma pintura em alto contraste de Rembrandt. É impossível não parar para observar detalhes geográficos do cenário, como longas cachoeiras, grandes massas de emas atléticas saltitantes e um conjunto bonito de cordilheiras no horizonte.
Em relação à inteligência artificial dos inimigos, um espetáculo à parte. A mecânica dos Covenants é cautelosa quando atacam individualmente; em grupo, movimentos rápidos de esquiva e contra-ataques diagonais camuflados por objetos do próprio cenário exigem resposta imediata par atirar. Combinar granadas e tiros curtos é uma boa dica para não sofrer com escassez de munição. Fique ligado em relação aos movimentos de seus companheiros de time: eles são lentos e pensam com a astúcia de feijões em calda. Esses são apenas alguns dos ingredientes que compõe com maestria esse enredo de sucesso. Daqui pra frente, a missão é com você.
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