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Os futuros do milho e do trigo fecharam com perdas acentuadas nesta sexta-feira na bolsa de Chicago (CBOT), após a divulgação do relatório baixista de estoques de grãos do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A soja acompanhou a queda do milho, cujo dado de estoque divulgado ficou acima do esperado.

Fatores macroeconômicos também pressionaram os grãos, como a firmeza do dólar e a queda dos mercados acionários.

O dezembro do milho fechou no limite de baixa de 40 centavos, perdendo 6,3 por cento, cotado a 5,925 dólares por bushel.

O trigo caiu 45 centavos, ou 6,9 por cento, fechando a 6,0925 dólares por bushel, enquanto a soja fechou cotada a 11,79 dólares por bushel, registrando perda de 51 centavos, ou 4,2 por cento.

Os futuros do milho perderam 23 por cento no mês, tendo o maior declínio mensal em mais de 15 anos, após os dados do governo norte-americano.

Em junho, o primeiro contrato do milho na CBOT havia atingido um preço recorde, de quase 8 dólares por bushel.

A queda do preço do grão, utilizado na fabricação de ração animal, ajudou a elevar as ações de companhias de carnes nos Estados Unidos.

Os papéis da Smithfield Foods, Tyson, Sanderson Farms e Pilgrim's Pride, grandes consumidoras de milho, subiram.

"É um grande negócio", afirmou o analista da D.A. Davidson & Co Timothy Ramey. "Eu não sei se isso é sustentável, mas é um grande negócio. Se você olhar empresas como Smithfield e Tyson, o grande problema para elas foi o custo do milho, é o principal ingrediente para ração."

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