Brian Baker precisou de apenas cinco minutos para convencer uma grande rede de TV norte-americana de que ela precisava de sua tecnologia para proteger seus programas contra os piratas da web.
Usando um software facilmente disponível na internet, Baker, presidente-executivo da Widevine Technologies, gravou um pedaço de um vídeo no site da rede, eliminou os comerciais e enviou o vídeo editado para a rede.
As empresas de mídia temem que os softwares de gravação de vídeo facilitem a pirataria e lhes roubem receitas publicitárias, no exato momento em que vêm tornando mais programas de TV, filmes e vídeos disponíveis on-line.
O software de gravação de vídeo on-line, que permite salvar no computador qualquer vídeo encontrado na internet, pode ser adquirido na web por menos de US$ 100 hoje em dia. A expectativa é de que a tecnologia tenha aceitação ainda maior com a introdução de diversos players de vídeo novos nos próximos meses.
O processo de um bilhão de dólares aberto pelo conglomerado de mídia Viacom contra o Google e seu site de vídeo YouTube demonstra até que ponto os detentores de direitos autorais estão dispostos a chegar para reter o controle final sobre o destino dado ao entretenimento.
Três novos players de vídeo com capacidade de gravação devem chegar ao mercado antes do final de 2007, com cada uma das empresas seguindo diferentes estratégias.
O novo player de mídia da RealNetworks, que estará disponível para testes pelos usuários na semana que vem, permite que pedaços de vídeo sejam gravados com um clique. Ele impede que os usuários gravem vídeos equipados de proteção contra cópias, mas não autoriza que copiem outras formas de conteúdo protegido por direitos autorais.
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