A Grécia demonstrou esperança de que pode garantir um segundo resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um acordo para aliviar sua dívida na próxima semana, mas seus parceiros da zona do euro deixaram claro que os meses de argumentos fracos ainda não acabaram.
O ministro das Finanças do país, Evangelos Venizelos, disse que o lado grego cumpriu as duas exigências finais definidas pela UE e o FMI para obter um resgate de 130 bilhões de euros, necessário para que Atenas evite um default caótico quando um grande vencimento de dívidas ocorrer em março.
Mas uma autoridade do governo na Alemanha, envolvida nas cansativas discussões com Atenas sobre sua disposição em resolver os problemas, disse que a Grécia ainda tem questões a responder.
Venizelos disse a jornalistas no final da quarta-feira que o gabinete decidiu como implementar um corte de 325 milhões de euros nos 3,3 bilhões de euros em economias extras este ano, exigidas por UE e FMI.
Ele afirmou esperar que as autoridades da zona do euro possam sanar todas as questões antes de uma reunião ministerial do Eurogroup na segunda-feira, abrindo caminho para um acordo de swap de dívida com credores privados da Grécia (conhecido como PSI), que reduzirá a montanha de dívida grega.
"Essas questões serão preparadas no encontro do Grupo de Trabalho do Euro no domingo em Bruxelas para que, com fé, a decisão final para aprovação do programa (de resgate) seja tomada e o anúncio público seja feito na segunda-feira", afirmou a jornalistas.
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