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crise na grécia

Grécia corta 16 mil funcionários públicos para economizar

Dentro dos planos do Governo grego de cortar 35 mil funcionários públicos nos próximos meses para reduzir as despesas da administração, o primeiro grupo de 16 mil foi afastado nesta segunda-feira, entre a reserva e a aposentadoria.

A maior parte desse primeiro grupo, 10 mil, é de funcionários públicos que serão aposentados recebendo 60% do salário pelo prazo de um ano. Ao final do período, o Governo vai avaliar se serão recontratados ou demitidos, sem direito a indenização. Os outros 6 mil funcionários, a maioria supera a idade de aposentadoria, serão aposentados.

A partir do dia 1º de janeiro entrarão para a reserva outros 12 mil funcionários, todos faltando dois anos para aposentadoria e cujos postos serão eliminados no processo de fusão ou fechamento de 36 empresas e órgãos públicos.

Até 2015, a meta do Executivo é cortar 300 mil servidores. Até o momento, 170 mil vagas já foram eliminadas, entre aposentadorias antecipadas e a não reposição de aposentados.

Um grupo de servidores da Aviação Civil afetado a partir desta segunda-feira pelo programa de reserva protestou contra a medida com a ocupação dos escritórios da instituição em Atenas.

Os jornalistas da agência estatal "ANA" e da rádio e TV públicas convocaram a partir das 8h (de Brasília) greve de 12h em protesto à redução do pessoal que causará o fechamento de um dos canais estatais e contra o corte generalizado de funcionários.

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