A economia da Grécia deverá retomar a trajetória de crescimento em 2014, mas o governo de coalizão precisa acelerar o ritmo de reformas para sustentar a recuperação, afirmou nesta quarta-feira o banco central grego.

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Em relatório anual, o Banco da Grécia disse que a possibilidade de o país deixar a zona do euro é "remota agora" e que a confiança na sua perspectiva econômica está voltando gradualmente, mas acrescentou que são necessárias mais reformas, em particular no inchado setor público.

"Se a implementação de reformas estruturais puder ser acelerada e a melhora do sentimento econômico se firmar, é plausível esperar que os resultados logo serão sentidos também na economia real", avaliou a autoridade monetária. Segundo o BC grego, um pré-requisito para a recuperação é a implementação contínua do programa de estabilização.

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O Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia deverá ter contração próxima de 4,6% em 2013, no sexto ano consecutivo de contração, com a taxa de desemprego se "estabilizando" em torno de 28%, previu o banco.

Além de sugerir ao governo que siga em frente com o programa de consolidação fiscal e acelere reformas no setor público, o Banco da Grécia recomendou que as privatizações sejam feitas em ritmo mais rápido e que a questão do desemprego seja tratada "urgentemente".

"Apesar do progresso visto em várias áreas, o funcionamento da administração pública continua fraco. Esta fraqueza causa falhas na implementação de medidas já aprovadas pelo Parlamento grego e efetivamente atrasa reformas que podem mitigar a intensidade da recessão", concluiu o banco. As informações são da Dow Jones.