A Grécia espera que a taxa de juro sobre o empréstimo de 80 bilhões de euros (US$ 110,8 bilhões) recebido da comunidade internacional seja reduzida para próximo de 4%, de acima de 5%, disse uma autoridade de governo da zona do euro. "A expectativa é de cerca de 4% se a Alemanha finalmente concordar com o corte da taxa de juro. Realisticamente, Atenas deveria esperar uma taxa entre 4,5% e 4,8%", disse a autoridade à agência Dow Jones.
Em maio, a Grécia recebeu um empréstimo de 110 bilhões de euros de seus parceiros da União Europeia e do FMI; 80 bilhões de euros oferecidos pela UE e 30 bilhões de euros do FMI. A taxa de juro sobre os recursos tomados do FMI não é negociável. Os países da zona do euro cobram uma taxa de juro fixa de 5,2% durante três anos. Se os líderes da zona do euro concordarem, como é esperado, em alinhar os vencimentos e as taxas de juros dos empréstimos da Grécia e da Irlanda, a taxa será de 5,8% por sete anos e meio.
A autoridade disse que Berlim provavelmente irá concordar com um período mais longo para pagamento da dívida, mas ainda é contra um corte do juro cobrado da Grécia. Em entrevista publicada no jornal Bild, a chanceler Angela Merkel rejeitou a ideia de reestruturação da dívida grega, dizendo não haver "instrumentos" disponíveis para isso. Mas defendeu a extensão dos prazos. Ela também se opôs a um outro pacote de ajuda à Grécia sem que esteja atrelado a regras rígidas.
Os empréstimos concedidos à Grécia e à Irlanda são parte de um acordo que os líderes da zona do euro pretendem fechar em dois encontros nesse mês para realinhar as questões relacionadas à ampla dívida soberana da região.
O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou, disse que seu país e a França têm visões semelhantes sobre a crise de dívida que envolve a Europa nesse momento, após reunir-se com o presidente francês Nicolas Sarkozy. "As negociações são difíceis e as negociações não acabaram", acrescentou. As informações são da Dow Jones.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast