O grupo de credores oficiais da Grécia, que inclui a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), propôs que o país receba, além dos 130 bilhões previstos no novo pacote de empréstimos, uma ajuda adicional de 15 bilhões, afirmou o ministro de Finanças grego, Evangelos Venizelos, a membros de seu partido, o Socialista (Pasok). Ele ressaltou, no entanto, que nenhum desses recursos está garantido até o momento.
Segundo Venizelos, "os países da zona do euro estão preocupados em ter de pedir autorização aos parlamentos nacionais para a liberação de mais empréstimos à Grécia mas querem que nós recebamos um adicional de 15 bilhões". A prioridade grega, no entanto, é garantir os 130 bilhões previstos originalmente, acrescentou.
Para a Grécia receber o dinheiro, o parlamento do país precisa aprovar uma série de reformas econômicas controversas, entre elas a redução do salário mínimo e a demissão de milhares de servidores públicos, numa votação no domingo. Os países da zona do euro e o FMI também querem que os líderes políticos gregos assumam o compromisso de implementar essas reformas mesmo após a próxima eleição, prevista até o momento para abril.
Venizelos disse aos partidos que a Grécia "foi coagida" a adotar essas medidas e que a decisão do país foi por uma moratória coordenada. "Não se enganem, a opção foi por um default ordenado dentro do euro", disse o ministro, acrescentando que um calote descoordenado sem a ajuda da União Europeia e do FMI seria muito pior. As informações são da Dow Jones.
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