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Euro

Gregos, alemães, franceses e o inferno

 | Yorgos Karahalis

Os ministros de Finanças de Alemanha, Wolfgang Schäuble, e França, Pierra Moscovici, deram ontem entrevista coletiva conjunta para dizer que ambas as nações não medirão esforços para manter a Grécia no euro. "Concordamos em fazer todo o esforço possível nesse sentido", disse Schäuble. Apesar das declarações de apoio, o caos político grego tem alimentado fortemente a perspectiva de saída do país do euro. Em Atenas, o líder da esquerda radical grega, Alexis Tsipras (apontado como provável vencedor nas eleições legislativas de 17 de junho), disse que o plano de austeridade imposto pela UE e pelo FMI à Grécia em troca de assistência financeira não será negociado. "Porque o inferno não se negocia", afirmou. Na foto, um homem passa em frente de uma réplica de moeda de dracma – a antiga moeda grega, que pode ser reavivada caso o país deixe a unidade comum da Europa –, em frente à prefeitura de Atenas.

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