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Em assembleia realizada na manhã desta quarta-feira (20), cerca de 2.500 trabalhadores do chão de fábrica da Volvo decidiram manter a greve até a próxima segunda-feira, quando está marcada uma nova assembleia com votação para decidir se os funcionários retornam ou não ao trabalho. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba aguardava desde o início da terça-feira (19) um posicionamento da empresa sobre o pedido dos trabalhadores de uma antecipação de R$ 9,5 mil do PLR – e não de R$ 5 mil como propôs Volvo –, mas a companhia não se pronunciou, informou o sindicato. Além disso, eles querem que a empresa inclua na proposta um aumento real dos salários, e não apenas a reposição da inflação.

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Os trabalhadores administrativos não-associados da montadora sueca voltaram ao trabalho na segunda-feira (18), após a aprovação da proposta da empresa em assembleia. Os funcionários sindicalizados decidiram pela manutenção da greve.

Proposta

A nova proposta da empresa, segundo o sindicato, previa: lay-off (suspensão provisória do contrato de trabalho) de sete meses, sendo cinco em regime normal (onde os trabalhadores recebem seguro-desemprego e a complementação salarial da empresa) e dois com a Volvo assumindo a integralidade do salário; Plano de Demissão Voluntária (PDV), com pagamento de salários e mais os direitos trabalhistas previstos até 15 de dezembro de 2015, mais um pacote de um a quatro salários de acordo com o tempo de empresa, mais a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2015; manutenção do PLR referencial de R$ 30 mil, levando em conta o mesmo volume de produção de 2014, mas sem os limitadores mínimos. A primeira parcela seria de R$ 5 mil, para pagamento em junho; reajuste salarial sem ganho real, com base apenas no INPC; e compensação dos dias parados por meio do banco de horas.

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