Os auditores-fiscais da Receita Federal começaram nesta segunda-feira (18) a trabalhar em operações-padrão por tempo indeterminado.
Segundo o Sindifisco, no primeiro dia da paralisação já houve atraso na liberação de cargas e na movimentação de processos em todas as zonas primárias (áreas de carga e descarga de cargas ou embarque e desembarque de passageiros).
Nas mais importantes - como Espírito Santo, Paranaguá, Santos, Manaus, Foz do Iguaçu, Uruguaiana, São Paulo, Salvador, Cumbica e Viracopos- , foram atendidas somente prioridades.
No aeroporto de Viracopos, em Campinas, chegou a ocorrer a paralisação total por algumas horas na manhã de hoje.
O movimento tem adesão total dos fiscais em todo país, que somam 10.500 profissionais na ativa.
Segundo o Sindifisco, a operação não é voltada para o contribuinte pessoa física e não irá afetar as atividades da Rio +20, conferência ambiental da ONU (Organização das Nações Unidas), que acontece até sexta-feira.
Os servidores da Receita pedem reajuste de 30,19% nos salários. A categoria já havia feito uma primeira mobilização de advertência, nos dias 9 e 30 de maio e outra nos dias 12 e 13 de junho. Mas, segundo o sindicato, o governo "manteve silêncio em relação aos pleitos apresentados".
A Receita Federal, por meio da assessoria de imprensa, informou que não vai se manifestar sobre o assunto.
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