A greve dos funcionários terceirizados da Oi, que começou na última terça-feira (22), gera impacto na manutenção e reparo de orelhões da companhia em Curitiba e região metropolitana. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Instalações Telefônicas do Paraná (Sintiitel), há relatos de que um conserto demore até 15 dias para ser feito.
Nesta terça-feira (29) pela manhã, um ato dos trabalhadores fechou a Avenida Manoel Ribas em frente ao prédio da Oi, na região central de Curitiba, por cerca de 50 minutos. Os grevistas são contratados da empresa RM Telecom.
Segundo eles, a empresa não teria cumprido um acordo coletivo firmado no ano passado de mudar a forma de ressarcimento dos funcionários. "O modelo causa prejuízo aos trabalhadores. A empresa prometeu que iria mudar, mas até agora nada", afirma o presidente do sindicato, Joílson Graminho.
Ainda de acordo com ele, se não houver negociação com a empresa até a semana que vem, os grevistas começarão a acampar na frente do prédio da Oi. Até o momento a greve foi deflagrada entre funcionários de Curitiba e região metropolitana, segundo o Sintiitel, que afirma que 50% do setor de manutenção da companhia está parada.
A RM Telecom foi procurada pela reportagem, mas ninguém atendeu às ligações durante toda a tarde.
Em nota, a Oi afirmou que a responsabilidade na contratação e gestão dos profissionais de serviços de manutenção "é exclusiva dos fornecedores contratados, não cabendo à companhia responsabilidade, ingerência ou interferência sobre questões trabalhistas previstas em contratos dos fornecedores e de seus prestadores de serviços". A companhia disse também mantém planos de contingência para acionar equipes para garantir a prestação do serviço.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast