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Funcionários da área administrativa serão remanejados para o atendimento

Quem precisa dos serviços oferecidos pelo Ministério do Trabalho em Curitiba, Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e Foz do Iguaçu, no Oeste, encontra dificuldade para ser atendido em razão da greve dos servidores. Em Curitiba, a Superintendência Regional do Trabalho reduziu o número de senhas distribuídas para o atendimento a população.

A reportagem do telejornal ParanáTV 1ª edição, desta quinta-feira (8), mostrou que já havia fila no posto central de Curitiba desde a madrugada. A consultora de vendas, Aracy de Andrade, tentava pela segunda vez ser atendida. Na quarta-feira (7) ela foi até a superintendência, mas não conseguiu senha.

Nesta quinta, a consultora saiu de casa mais cedo. "Eu cheguei as 4 horas da madrugada e já tinha um rapaz desde as 3h30 e ainda fiquei na dúvida. Eles dizem para chegar cedo, mas então tem que dormir na fila", contou. Pouco antes das 8 horas da manhã a fila na frente do prédio já virava o quarteirão.

Antes da greve eram distribuídas até 110 senhas para confecção da carteira de trabalho e para dar entrada no seguro desemprego. Agora, estão sendo entregues apenas 30 senhas. Aproximadamente 30% dos servidores cruzaram os braços.

O superintendente regional do Ministério do Trabalho, Alvir Lima Júnior, disse ao telejornal que funcionários da área administrativa e da fiscalização serão remanejados para o atendimento. Será preciso, porém, de um período de adaptação destes trabalhadores nas novas funções.

Em Curitiba, as Ruas da Cidadania são uma opção para quem precisa dar entrada no seguro desemprego ou na carteira de trabalho. Veja aqui os endereços das Ruas da Cidadania.Greve

Entre novembro e dezembro do ano passado, os trabalhadores paralisaram as atividades por 40 dias. De acordo com Ruy João dos Santos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência Social e Ação Social do Estado do Paraná (Sindprevs), a paralisação foi reiniciada porque o governo não atendeu a pauta de reivindicações apresentada pela categoria em fevereiro de 2009.

Os trabalhadores do Ministério reivindicam a criação de um plano de carreira específico e independente de outros órgãos. Atualmente, a categoria está atrelada aos servidores da Seguridade Social, que engloba ainda funcionários da Saúde, Funasa e Previdência. O sindicato alega que os servidores do MTE têm o menor salário do serviço público do país. A categoria pede ainda jornada de trabalho com atendimento de 12 horas, em dois turnos de 6 horas e que as gratificações sejam imediatamente incorporadas aos salários. Além de melhores condições de trabalho, com a melhoria dos prédios onde as unidades do Ministério estão sediadas, e paridade de reajuste entre ativos e aposentados.

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