Uma greve feita por trabalhadores portuários no terminal de exportação agrícola da Argentina atrasou pelo menos 57 embarcações de grãos nesta sexta-feira, disse um oficial da guarda costeira.

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Trabalhadores portuários pertencentes ao sindicato SOMU começaram uma paralisação indefinida na quinta-feira, evitando que barcos entrassem nos terminais no rio Paraná, na região de Rosário, um dos maiores centros de exportação de grãos do mundo.

O oficial da guarda costeira disse que o protesto, que ocorre enquanto produtores começam a colher as primeiras safras de milho e soja, atrasou 57 navios até agora.

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Demandas salariais robustas -tradicionalmente negociadas em março e abril- se tornaram comuns na Argentina nos últimos cinco anos, à medida que sobe a inflação anual, atingindo mais de 20 por cento em 2011, de acordo com estimativas privadas.

A Argentina é um dos maiores fornecedores mundiais de milho, trigo e soja. Uma paralisação trabalhista prolongada em portos de grãos pode levar os preços globais da soja a subirem.