O Sindicato dos Bancários de Curitiba e região metropolitana promete intensificar a greve que começou ontem, e que deixou fechadas cerca de um terço das 329 agências da região. No primeiro dia de paralisação, 12 mil funcionários deixaram de trabalhar, em 107 agências e 11 centros administrativos, de acordo com o sindicato. No interior do Paraná, as atividades foram paralisadas em 123 agências, interrompendo o trabalho de 2,5 mil funcionários.
Para evitar os piquetes, o banco HSBC usou ontem um helicóptero para levar funcionários para dentro do Centro Administrativo do Xaxim. De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a prática é legal e faz parte de um plano de contingência.
Para hoje, a expectativa é interromper as atividades em mais agências, e deixar do lado de fora delas um número ainda maior de funcionários, principalmente no Centro de Curitiba. O único serviço disponível aos clientes dos bancos que não funcionarem será o auto-atendimento. A diretora de imprensa do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, Sônia Boz, afirmou que os serviços de saque e depósito estarão normais durante a greve. "Haverá dinheiro em todos os caixas e as pessoas não precisam se preocupar. Elas também vão poder efetuar pagamentos. Queremos causar um impacto nos bancos, não nos clientes."
O sindicato afirmou que ainda não obteve respostas das empresas sobre o primeiro dia da paralisação. A decisão da greve foi tomada na terça-feira à noite. Os bancários reivindicam aumento salarial de cerca de 13%. Também pedem mais investimento dos bancos em segurança nas agências e imediações, mais contratações e aumento na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), dentre outras reivindicações.
Em nota, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informa que acredita que chegará brevemente a um acordo com os trabalhadores. A Fenaban orienta os clientes a utilizarem canais de atendimento remoto para as operações bancárias, como internet e centrais telefônicas, além de postos de atendimento e correspondentes bancários como como casas lotéricas, agências dos correios, redes de supermercados e outros.
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