Uma greve geral convocada por opositores da presidente argentina Cristina Kirchner, causa efeitos mistos no país. Havia menos pessoas nas ruas da capital Buenos Aires nesta quinta-feira (28), mas muitas das principais vias continuavam bloqueadas pelos participantes do protesto da Confederação Geral do Trabalho. Em alguns pontos, a polícia enfrentou os manifestantes para manter abrir as ruas.
Com motoristas de caminhão em greve, produtos deixaram de ser entregues e o lixo ficou nas ruas sem ser recolhido. Alguns bares e cafés ficaram abertos, mesmo após o sindicato de trabalhadores de restaurantes entrar na greve para pedir melhores salários, menos impostos e mais gastos com benefícios sociais.
Um dos líderes do sindicato afirmou que até 85% dos trabalhadores participava do protesto em algumas áreas. O chefe de governo Jorge Capitanich alegou, no entanto, que o número se aproximava mais dos 25%.