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Entre as negociações salariais do primeiro semestre no Paraná, muitas envolveram ameaças de greve. Apesar de as mais conturbadas se concentrarem no segundo semestre, como a dos metalúrgicos e a dos bancários, algumas se estenderam por meses. É o caso da Sanepar, que passou oito meses negociando com cerca de 6 mil funcionários. A união dos 19 sindicatos dos trabalhadores da empresa pediu em novembro de 2005 ganho real de 3%. "Foi difícil, com várias rodadas de conversa improdutivas", diz o presidente do sindicato que reúne os engenheiros, Ulisses Kaniak. Em julho, a empresa concordou com 1% de ganho real. "É bom, pois durante muitos anos a empresa não concedeu sequer a inflação", diz o diretor da Sanepar, Hudson Calefe. A negociação com a empresa de limpeza Cavo durou só dois meses, mas nesse caso houve greve. O sindicato dos trabalhadores de Curitiba, que representa 2 mil funcionários, pediu no início do ano 10% de aumento real. "A empresa só queria repor a inflação. Já estávamos nos mobilizando para a greve quando ela ofereceu 3%", explica o presidente do sindicato, Manassés Oliveira. Em Londrina, a população enfrentou três dias de greve dos coletores de lixo antes do reajuste. (HC)

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