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Vigilância

Greve não afeta caixas, dizem bancos

Uma lei federal impede que as agências bancárias abram se não tiverem ao menos dois seguranças trabalhando | Alberi Rosa/ Gazeta do Povo
Uma lei federal impede que as agências bancárias abram se não tiverem ao menos dois seguranças trabalhando (Foto: Alberi Rosa/ Gazeta do Povo)

A greve dos vigilantes prossegue nesta terça-feira em Curitiba. A proposta apresentada pelo sindicato patronal de reajuste em três parcelas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 6,20%, foi mais uma vez rejeitada em assembleia no final da tarde de ontem. Os vigilantes da capital exigem que o reajuste seja pago em parcela única.

No interior do estado, o dia foi tranquilo, já que os vigilantes das outras cidades paranaenses aceitaram a proposta do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp), mediada pelo Ministério do Trabalho.

Já estaria acordado que o adicional de 30% por periculosidade seja pago aos profissionais só após a regulamentação da lei que determina o benefício, que ainda está para ser redigida. Por enquanto, os profissionais da cidade seguem recebendo um adicional de 15,5% combinado entre empresas e empregados.

Com a desavença, a maior parte das mais de 500 agências bancárias de Curitiba continuaram fechadas nessa segunda-feira. De acordo com o sindicato dos vigilantes, a adesão da classe foi total na cidade. Ainda assim, algumas agências abriram suas portas por alguns minutos na cidade, contrariando a recomendação do Sindicato dos Bancários de Curitiba e a lei federal que determina que as agências só podem abrir com dois seguranças em atividade. Assim que as cerca de seis agências que estavam abertas foram identificadas, a Polícia Federal solicitou o fechamento dos estabelecimentos.

Profissionais que trabalham no comércio também cruzaram os braços ontem, mas não chegaram a prejudicar o funcionamento das lojas.

Abastecimento

A paralisação acontece em um dos momentos do mês de maior movimento nas agências, quando muitas contas estão para vencer e os salários de janeiro começam a cair. Uma das opções dos clientes que precisam fazer pagamentos e saques urgentes é o uso dos caixas eletrônicos, que acumularam filas nos postos de auto-atendimento mais centrais da cidade.

De acordo com os bancos, não há risco de desabastecimento dos caixas. A Caixa Econômica Federal informou que, apesar do dinheiro que abastece as máquinas precisar ser transportado na presença de vigilantes, empresas terceirizadas estão realizando a operação normalmente.

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