Uma empresa chinesa assinou um acordo de US$ 478,9 milhões para construir três berços no porto queniano de Lamu, no Oceano Índico, de acordo com um comunicado divulgado pelo gabinete do presidente da companhia na noite de sexta-feira (1).
A construção faz parte do projeto do Porto de Lamu para Transporte do Sudão do Sul e da Etiópia (Lapsset, na sigla em inglês), que terá um corredor com 32 berços, mostrou o documento.
O contrato, assinado pela Autoridade de Portos do Quênia e pela China Communication Construction Company, foi testemunhado pelo presidente queniano, Uhuru Kenyatta, em Nairóbi. Os trabalhos devem começar em setembro.
O acordo surge um dia após Kenyatta ter se reunido com os presidentes Yoweri Museveni, de Uganda, e Salva Kiir, do Sudão do Sul, além do primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, para discutir as opções de financiamento conjunto para o projeto informou o comunicado.
"Os projetos da Lapsset englobam outros componentes de infraestrutura e facilidades, incluindo rodovias, ferrovias, aeroportos, refinarias de petróleo e cabos de fibra óptica", esclareceu Kenyatta. "Todos esses componentes devem ser implementados como um pacote que resultará em um desenvolvimento de um corredor de transporte integrado", acrescentou o presidente.
O Quênia deve desempenhar um papel importante na emergente indústria de petróleo e gás do Leste da África, com um novo terminal de exportação no Porto de Lamu e um oleoduto permitindo iniciar as exportações para Ásia em 2017, de acordo com um relatório recente do Ecobank Research.
Fonte: Dow Jones Newswires.