
perfil
Os números do Burger King, uma das principais redes de fast-food do mundo.
- Fundação: 1954
- Restaurantes: 12.150*
- Presença global: 76 países
- Faturamento: US$ 1,84 bilhões
- Ebtida**: US$ 114,6 milhões
- Concorrentes: McDonalds, Wendys, Arbys, Subway, Taco Bell
* inclui franquias ** Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, em inglês
Fonte: Burger King Inc.
O Burger King, segunda maior cadeia de restaurantes fast food dos Estados Unidos, anunciou ontem um acordo para vender a totalidade de suas ações para a 3G Capital, uma gestora de investimentos com sede em Nova York que tem entre seus principais sócios os brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Os três empresários são os controladores da AB InBev, a maior cervejaria do mundo.
O total do negócio, que inclui a aquisição de cada papel por US$ 24 e o pagamento das dívidas do Burger King, chega a US$ 4 bilhões. Os bancos deverão financiar em torno de US$ 2,8 bilhões do valor total do acordo.
A 3G, que tem ainda como diretor-gerente o brasileiro Alexandre Behring, e seus financiadores são operadores de negócios que veem o Burger King como um investimento de longo prazo, segundo uma pessoa próxima às negociações. Um dos principais focos desses operadores será avaliar como a rede de fast food poderá mudar sua estratégia para melhorar o atual desempenho, de acordo com a mesma fonte.
O Burger King vem enfrentando dificuldades nos últimos anos, tanto por causa do esfriamento na economia norte-americana como pela concorrência com o McDonald's, seu maior rival. Em 2002, um grupo liderado por TPG Capital, Bain Capital e Goldman Sachs Capital Partners comprou a rede do Diageo. Em 2006 a empresa voltou a ter capital aberto, embora o consórcio ainda mantenha um controle de 31%.
Perfil
A cadeia de fast food opera hoje 12.150 restaurantes em 76 países. De acordo com o Burger King, aproximadamente 90% de suas unidades são operadas por franqueados independentes. Comandada pelo diretor-executivo John Chidsey, a empresa viu o crescimento das vendas perder fôlego, à medida que os consumidores passaram a comer em casa, afetados pela crise econômica. As vendas totais da empresa caíram 1,4%, para US$ 2,5 bilhões no ano fiscal encerrado em 30 de junho, revelou a cadeia de fast food na semana passada. Os EUA e o Canadá representam dois terços do faturamento da companhia.
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