A acusação é de pedofilia e corrupção de menores. Não no mundo real, mas nas terras virtuais de World of Warcraft, o jogo de RPG (Role Playing Game) multiplayer on-line (MMORPG) que conta com mais de oito milhões de assinantes.
Segundo o site WoW Insider, o clã Abhorrent Taboo foi banido do jogo por "proteger pedófilos e promover situações de sexo extremo sem certificar se seus membros tinham mais de 18 anos". Segundo jogadores, os membros do clã promoviam esses "atos ilegais" durante o jogo, seja nos textos de bate-papo ou no comportamento dos personagens.
Como as regras do jogo não são claras em relação a crimes do mundo real, a polêmica está formada. Falta uma legislação que controle os limites entre real e virtual - entre o in-game (no jogo) e o in-real-life (na vida real).
Só um jogo
O líder do clã banido diz que jogar RPG é uma atividade legal e, portanto, o clã não estava cometendo crime ao proteger a pedofilia. Afinal, dizia ele em comunicado no fórum oficial de WoW, é tudo um jogo.
Já a Blizzard acha que crimes na vida real não deixam de ser crime no universo do jogo. Em comunicado, a produtora afirmou: "Esse caso não será encarado como uma brincadeira. Não queremos que esses temas continuem em circulação de maneira alguma".
Segundo o WoW Insider, os jogadores do clã já se reorganizaram em outro grupo, com o nome Vile Anathema.
World of Warcraft é o MMORPG mais-bem sucedido no mundo, com cerca de 8 milhões de assinantes, que pagam uma mensalidade de US$ 15. O jogo não foi lançado oficialmente no Brasil. Os brasileiros que quiserem jogar, portanto, precisam comprar o jogo no exterior (cerca de US$ 50) e pagar as mensalidades com cartão de crédito internacional.
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