O Grupo Silvio Santos negou nesta sexta-feira (3), por meio de nota, que tenha recebido uma oferta oficial da rede mexicana Elektra, do empresário Ricardo Salinas, pela rede de lojas do Baú da Felicidade.

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"Existem vários players interessados nas lojas do Baú. Porém, não recebemos nenhuma oferta oficial. O Grupo SS continua em seu processo de reorganização", informou a companhia.Procurado pelo G1, a rede Elektra ainda não respondeu.

No início de novembro, teve início o escândalo contábil do Banco Panamericano, que afetaria as operações do Grupo Silvio Santos. No dia 9 de novembro, a instituição disse que receberia um aporte de R$ 2,5 bilhões de seu principal controlador, o Grupo Silvio Santos. Os recursos foram obtidos junto ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC), tendo os bens do grupo como garantia.

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Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários, o Panamericano informou que o objetivo do aporte era "restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização, em virtude de terem sido constatadas inconsistências contábeis que não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade".

Silvio Santos terá dez anos para pagar o empréstimo, sem juros, só com correção monetária. Ele deverá começar a quitar apenas daqui a três anos.