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O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa nesta semana, em Washington (EUA), de reuniões do G20, do Banco Mundial e do Fórum Econômico Mundial (FMI). Segundo uma fonte do Ministério da Economia, Guedes deve defender o Brasil como "porto seguro" para investimentos em meio às turbulências da economia e da geopolítica global.
Na avaliação da equipe econômica, o país "fez a lição de casa", com reformas, o que o torna mais resistente em um cenário adverso. O ministro também deve defender que o Brasil tem soluções para duas questões que ganharam importância com a guerra na Ucrânia: segurança alimentar e segurança energética.
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O Brasil, diz a fonte do Ministério da Economia, é um dos principais produtores de alimentos do mundo e tem a matriz energética mais "limpa" dentre todos os integrantes do G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.
"O Brasil é uma solução para questões que estamos enfrentando, de ajudar a manter as pontes e construir diálogos, na questão da energia, da alimentação. Temos soluções para o mundo", diz o integrante da equipe econômica.
Segundo ele, o país vai defender a manutenção de "pontes" de diálogo e a permanência da Rússia nas organizações multilaterais. "A primeira coisa a sofrer numa guerra é a infraestrutura, sobretudo as pontes. No nosso mundo econômico, as nossas pontes são os organismos econômicos internacionais. Nossa avaliação é de que essas pontes têm que ser preservadas. Entendemos que elas são essenciais para o diálogo, para evitar quando possível atitudes emocionais e irracionais, o uso da força", diz a fonte. "Para o Brasil, manter as pontes e o diálogo é essencial. É a posição que temos adotado. A posição de princípio do Brasil é preservar essas instituições funcionando."
Nesta segunda, Guedes tem um almoço com o diretor-executivo do Brasil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), José Guilherme Reis. Na terça (19), o ministro participa de reunião do "think tank" Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS, na sigla em inglês). Na quarta (20) é a vez do encontro do G20 e, na quinta (21), ocorre a reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial.